domingo, 17 de novembro de 2013

Galeria Mix

Nosso novo evento é o Galeria Mix, um misto de Galeria de Artes e produtos confeccionados por profissionais de várias áreas.
Vocês encontrarão quadros, esculturas, xilogravuras, bijuterias, marcadores de livros, chaveiros, móveis, fotografias, agendas, blocos, cadernos artesanais, entre outros.
Confira! Aproveite para fazer suas compras de Natal. Aceitamos cartões.
Lembramos que nosso espaço mantém sempre produtos de qualidade a disposição.

Na Jurupari nascem idéias.
Espaço Cultural Fajardo e Calgam - Artes, Conservação e Restauro.


Produtos do Espaço Cultural Fajardo e Calgam

O Espaço Cultural Fajardo e Calgam abriu para as compras de Natal. São produtos de várias marcas além de obras de arte.
Venha conferir quarta, quinta e sexta das 10h às 17h.
Na Jurupari nascem idéias.
Rua Jurupari, 21 - Tijuca - (21) 32566168 ou 996553223







Encontro com Arte - segunda edição

Quero agradecer a Paulo Debom, Luciana Andrzejewski, Evelyn Bonorino, Cecília Varella e a todos os participantes. Vocês fizeram diferença. Obrigada.
Encontro com Arte - segunda edição (link de fotos no facebook)

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Encontro com Arte - 2ª Edição

Vagas limitadas. Confirmar inscrição pelo e-mail fajardoecalgam@terra.com.br ou (21) 996553223.


Produtos do espaço

Nós do Espaço Cultural Fajardo e Calgam - Artes, Conservação e Restauro, além dos trabalhos de Teresa E. Calgam, JG Fajardo e seus alunos, tem o prazer de anunciar que estamos trabalhando também com as marcas:
Krolm - cadernos e agendas artesanais da ilustradora e artista plástica Ana Muniz. http://aquarelasilustracoeseafins.blogspot.com
Claudio Aun - esculturas e pinturas. http://www.claudioaun.art.br
Maria Fajardo - bijous e objetos artesanais.
Informções: (21) 32566168 (quartas, quintas e sextas de 10h às 17h) / 996553223.


sábado, 22 de junho de 2013

Xilogravura

Segundo semestre, novos cursos no atelier. Maiores informações: teresaec@terra.com.br ou (21) 96553223. Inscrições até dia 28 de junho.


segunda-feira, 17 de junho de 2013

O que esperar da arte?

A arte existe para que possamos ver o belo manifestado através das telas, madeiras, mármores e papéis, porém aqui no Brasil a arte é uma manifestação de cultura não considerada necessária ao povo, a televisão está em primeiro lugar, depois a música, o teatro e quando dá a arte. A arte muitas vezes mostrada em museus e galerias, não é a expressão do que as pessoas gostam de ver e por que isso acontece?
A arte não é para ser entendida, é para ser sentida e como senti-la se você não consegue saber o que está vendo?
É necessário ter espaço para todos os tipos de arte, é assim no mundo onde as pessoas aprendem o valor da cultura de um povo, mas não aqui. Artistas que seguem o estilo dos antigos mestres são chamados de anacrônicos ou de conservadores, mas o que é que quer dizer? Você não pode admirar um Leonardo Da Vinci? Ou um Rembrandt, Mucha, Klint? Será que somos antiquados por não gostar de livros de carne ou vestidos de gilete?
Não estou aqui para polemizar, mas para tentar entender porque só temos investimento para um tipo de arte.
Independente do tipo de obra de arte o importante é que a arte é uma expressão da beleza da criação e necessária a um mundo que se molda, muitas vezes, pela destruição.

sábado, 4 de maio de 2013

Cursos do mês de Maio


Atelier Fajardo e Calgam - Artes, Conservação e Restauro.
Cursos com início em MAIO.
São poucas vagas, por isso, os interessados devem reservá-las até três dias antes do início.
Alunos e ex-alunos das professoras ou do atelier, ganham desconto.
Mais informações: teresaec@terra.com.br ou (21) 96553223.





segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Os "Rubis" das Chagas dos Cristos


A produção de imagens sacras em madeira policromada teve grande importância no paríodo colonial brasileiro, em especial durante o chamado barroco mineiro. Mestres e oficiais criaram grandes números de  obras de arte, que hoje constituem patrimônio inestimável. Dentro desse acervo destacam-se as representações de Jesus Cristo, esculturas que revelam bastante expressividade em diversas iconografias, como os Cristos crucificados, as imagens do Senhor dos Passos, as de Nossa Senhora da Piedade e Outras. Tais imagens estão presentes em oratórios, residências, capelas e altares das igrejas, e existem inclusive esculturas articuladas, que podem mudar de postura, utilizadas em procissões na Semana Santa.
Algumas das técnicas empregadas pelos artistas e artesãos na criação destas imagens podem revelar, ainda hoje, importantes informações sobre a arte e a ciência da época.
É o que acontece com as gotículas de material vermelho brilhante e semitransparente, conhecidas como os "rubis" das chagas de Cristo, presentes em esculturas no período barroco em Minas Gerais (séculos XVIII e XIX). Tais gotículas imitam o sangue das feridas dos Cristos e eram produzidas pelos fabricantes de tintas.
Estudos realizados sobre essas esculturas, no Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Cecor), da Universidade Federal de Minas Gerais, mostram que os artistas do interior do Brasil conheciam as técnicas avançadas da época. Pesquisar a tecnologia da obra de arte – uma das linhas e atuação do Cecor – significa aprofundar o conhecimento sobre a imaginária de Minas Gerais.
Para estudar as diversas camadas de tintas, vernizes e outros materiais aplicados sobre o suporte em madeira, microamostras com alguns milímetros quadrados são removidas em locais discretos da peça, preferencialmente em áreas de perda de policromia. Tais amostras são submetidas a uma série de análises físico-químicas, identificando-se a composição dos materiais usados. Os "escorridos" e os pingos de sangue são feitos sobre a carnação dos cristos, policromia que imita a pele, geralmente executada com técnica a óleo e pigmentos conhecidos como  "branco de chumbo" e "vermelhão", de acordo com a descrição dos manuais de artes e ofícios do século XVIII.
Na constituição da tinta, o aglutinante, ou seja, o elemento responsável pela união dos pigmentos para formar uma camada, definia a técnica da pintura. Na pintura a óleo o aglutinante empregado era um óleo secativo : óleo de linhaça ou de nozes. Na têmpera, existiam vários tipos : têmpera a cola (cola animal), têmpera a ovo (ovo inteiro, clara ou gema de ovo) e outros. As carnações rosadas eram feitas superpondo-se camadas coloridas sobre uma "preparação" branca. Tal camada preparatória, uma mistura de carga (gesso ou carbonato de cálcio) e cola animal, tinha a finalidade de preparar a madeira e delinear as formas da escultura. O policromador aplicava, geralmente, uma película de cola sobre esta camada branca para deixá-la menos absorvente, antes de aplicar as tintas coloridas. A madeira também era protegida e impermeabilizada por uma camada de cola, a que chamavam de encolagem.
As representações de pingos de sangue foram estudadas por microscopia eletrônica com detetor de energia dispersiva de raios X (EDS), em cerca de dez Cristos dos séculos XVIII e XIX, pertencentes a igrejas e museus das cidades históricas de Minas Gerais. As imagens examinadas incluem desde crucifixos de pequeno porte até peças em tamanho natural, como o Senhor Bom Jesus dos Matosinhos (da cidade de Santo Antônio do Pirapetinga, próxima a Ouro Preto) e o Cristo Crucificado (do altar-mor da igreja de São Francisco de Assis, em Mariana), ambas atribuídas à escola do mestre Piranga, importante escultor da época; além do Senhor dos Passos e o Cristo Morto (da Igreja de Santo Antônio, em Santa Bárbara).
Essa técnica de análise, realizada na Escola de Engenharia da UFMG, Permite a localização e determinação dos elementos químicos presentes na amostra. Em todas as obras, as gotículas vermelhas apresentam enxofre (S) e arsênio (As) em sua composição, elementos químicos característicos de um mineral conhecido como ouro-pigmento, por sua cor natural amarelo-ouro. Uma receita da época explica em detalhes a fabricação dos pingos de sangue, citando o uso deste mineral. Quando aquecido em tubo de vidro fechado, o ouro-pigmento, ao sublimar (passar diretamente da fase sólida para a gasosa) e, em seguida, resfriar, adquire uma coloração vermelha com brilho resinoso.
Na tradição oral e mesmo descrições de revistas de arte, tais gotas s           ão chamadas de "rubis" ou "resina vermelha" pelos estudiosos ou apreciadores da arte barroca, mas na verdade as características físico-químicas do material não se aproximam daquelas da pedra preciosa da qual tirou o nome e muito menos das de uma resina. Confirmando o realismo e a dramaticidade do barroco, esses pingos de sangue são encontrados em tamanhos variados, colados sobre a carnação das esculturas.
Carlos Del Negro, escritor e pesquisador da arte e arquitetura mineira do período colonial, dá também ao material das gotas de sangue o nome de "ialde queimado". Segundo esse autor, "o ialde amarelo, ouro pimenta (As2S3), de cor amarela viva, peso específico 3,46, aquecido funde facilmente em líquido vermelho (ponto de fusão 300°); pelo esfriamento solidifica-se em massa vermelha de densidade 2,76 (sic)". Del Negro revela ainda que o material trazido da Europa, está citado em documento de 1801 e foi utilizado pelo mestre da pintura Manuel da Costa Ataíde (1762-1830) na Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto.
A identificação – através de métodos e técnicas avançadas – de materiais pictóricos antigos, relacionando-os com o seu contexto histórico, permite compreender melhor a origem p, a fabricação e a aplicação desses materiais, fornecendo informações sobre sua evolução e estabilidade. No caso dos "rubis" das chagas dos Cristos, a pesquisa confirmou ainda que os mestres artistas do barroco mineiro conheciam os ofícios das artes européias. Tais subsídios são importantes para historiadores, restauradores e pesquisadores da arte barroca, ajudando a decifrar os mistérios das obras de arte do nosso rico patrimônio histórico.
* Claudina Maria Dutra Moresi
Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis, Universidade Federal de Minas Gerais

Moldes de Silicone


quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Michael Jackson

Terminada em 28 de janeiro de 2013 e já entregue ao cliente.
Óleo s/tela - 60cm x 50cm.
por Teresa E. Calgam


Michael, um artista sem igual. Um homem em constante estado de conflito interno. Um dançarino espetacular. Um cantor visceral. Viveu para a música, pois ela era seu porto seguro.
Amei pintá-lo e o retorno que tenho tido é maravilhoso. Obrigada Michael.