domingo, 12 de março de 2017

Concepções Equivocadas


Em 1998, minha mãe escutava o Show do Antônio Carlos na Rádio Globo, quando o mesmo disse: "-... com esse desemprego, todo mundo está virando artista plástico." Na época eu já previa o que estava para acontecer, era o infeliz saturamento da profissão (artista plástico) através de "artistas nascidos da noite para o dia" e estes, com uma mídia que fica difícil de entender. Aos poucos, muitas críticas a todos que faziam figurativo, pois de repente se tornou coisa do passado e vou mais além, a arte era aquela que precisava abstrair tudo, ou seja, para que as pessoas não vissem nada.

Essa situação também chamou atenção pelo fato de que todos, sem exceção, são artistas plásticos. Ninguém, mais é desenhista, pintor, escultor, etc., porque se "consideram artistas plásticos". É uma concepção equivocada, pois artista plástico é aquele que tem conhecimento em todas as áreas, ou seja, sabe ilustrar, desenhar, pintar, esculpir, entre outros, e esses poucos o são. Quem só desenha é desenhista, quem só pinta é pintor, quem só esculpe é escultor e assim sucessivamente. Imagine encomendar a um desenhista uma escultura; esculpir está além da capacidade do desenhista, mas mesmo assim ele aceita e a pessoa não fica satisfeita com o resultado. Por que não? Porque ele é só desenhista. Esse exemplo mostra a diferença, pois o artista plástico faria com a mesma competência tanto o desenho, como uma pintura ou escultura.

Não se pode confundir as coisas ou fazer com que sejam mal interpretadas, isso denigre a imagem não só do artista, mas sim da classe.

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Cultura Enriquece um País


Sabe qual é o produto que mais contribui para a elevação do PIB num país de primeiro mundo? Não pense que você está lendo a coluna de economia ou finanças: estou falando do produto mais nobre que um país, que quer dar certo, investe: é o produto cultural.

O produto cultural é muito vasto e um marketing perfeito para um país. Quando nós compramos gêneros alimentícios, muitas vezes não atentamos de onde vem, mas novelas, filmes, festivais, obras de arte, sabemos com certeza. Olha ai o marketing. Se perguntarmos de onde vem os melhores filmes, todos responderão: Estados Unidos; obras de arte: França, Holanda, Espanha; novelas: Brasil. Sendo assim, porque não investir em um produto que já provou dar certo; além do que, uma nação precisa ter cultura própria, e esta ser identificada em qualquer lugar do mundo.

Os poucos investimentos feitos no Brasil vão para o teatro, televisão, cinema e alguns shows. Quando vão para as artes plásticas, geralmente são exposições de fora. Necessitamos de mais espaços para expor, imparcialidade dos curadores, patrocínio e mais união na classe. Hoje, na maioria das vezes se pratica a arte do "Q.I.", o famoso quem indica; perdendo-se assim, ótimos talentos. Na imprensa, idem: com isso, temos nosso produto culturas mal divulgado, mal consumido e às vezes, mal representado.

Com uma boa divulgação nosso produto se torna bem aceito e consumido, aqui e no exterior, trazendo dinheiro para o artista e para o país.

Agir com inteligência faz bem a todos, valorizar nossa cultura é preciso e divulgá-la, imprescindível.

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